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Afogamentos: Academia Americana de Pediatria atualiza orientações de prevenção

No Brasil, o afogamento é a segunda maior causa de morte acidental de crianças e adolescentes, e os cuidados não devem ser redobrados apenas em praias e piscinas

Quantas mães deixam seus filhos brincando pela casa enquanto cozinham? Afinal, o que pode ter de tão perigoso nisso? Pois, há poucos dias, a pequena Elmar Dahil, de 2 anos, se afogou, acredite, em um balde enquanto a mãe estava distraída preparando o jantar a poucos metros de distância. O caso aconteceu na cidade de Bursa, na Turquia, de acordo com o The Sun.

A mãe, Fatma Dahil, esqueceu o balde – que usaria para limpar a casa – em um dos cômodos. “Quando a encontrei, ela não se mexia. Eu a tirei imediatamente e gritei para os meus vizinhos. Eu não sabia que minha filha tinha caído no balde”, conta a mãe, desolada. No hospital, os médicos confirmaram que a criança já chegou sem vida.

Um afogamento pode ser mesmo silencioso e rápido. Seja em balde, banheira, piscina ou praia, ele está entre as principais causas de mortes de crianças no mundo todo. No Brasil, somente em 2016, 913 meninas e meninos de zero a 14 anos perderam suas vidas em razão desse tipo de acidente. Destas, mais de 400 tinham menos de quatro anos. Já nos Estados Unidos, em 2017, quase 1 mil crianças morreram de afogamento e 8,7 mil visitaram uma sala de emergência do hospital por esse motivo.

Como manter seu filho seguro na água

NOVAS ORIENTAÇÕES

Para reorientar a atenção dos pais e médicos, a Academia Americana de Pediatria atualizou as recomendações sobre segurança na água. “Muitas dessas mortes ocorrem quando não se espera que as crianças estejam nadando ou quando têm acesso imprevisto à água. Crianças são naturalmente curiosas; é por isso que precisamos implementar outras estratégias, como cercas de piscina e fechaduras de portas”, orientou Sarah Denny, principal autora da declaração política “Prevention of Drowning”, publicada em março. O documento contém estratégias para proteger as crianças em cada etapa de sua vida. Veja quais são elas:

– Os pais devem ficar sempre atentos na hora do banho;

– Após o banho é recomendável esvaziar imediatamente baldes, banheiras e piscinas;

– As crianças devem usar sempre coletes salva-vidas enquanto estiverem perto de lugares com piscina, lagos, rios e mares;

– Para casas com piscina, a medida de segurança mais importante é ter uma cerca que rodeie completamente a piscina e a isole da casa;

– Os pais nunca devem deixar as crianças sozinhas ou sob os cuidados de outra criança enquanto estiverem em ou perto de banheiras, piscinas e praias;

– Não deixe crianças pequenas sozinhas no banheiro;

– Quando bebês ou crianças pequenas estão dentro da água, um adulto deve estar ao alcance de um braço, proporcionando constante “supervisão por toque”;

– Mesmo com crianças mais velhas e que saibam nadar, o adulto deve se concentrar na criança e não se envolver com outras atividades que causem distração.

APRENDENDO A NADAR

Ainda segundo AAP, todas as crianças devem aprender a nadar. “Pesquisas descobriram que as aulas de natação são benéficas para crianças a partir de 1 ano, e podem diminuir as taxas de afogamento”, afirma Linda Quan, coautora da declaração de política.

Aqui, no Brasil, a recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é a de que as crianças comecem a praticar natação a partir dos 6 meses. A partir dessa idade, o conduto auditivo (parte interna do ouvido), que até então era reto, forma uma curvatura, dificultando a entrada da água e reduzindo as chances de infecção. Além disso, o bebê também já estará imunizado contra alguns agentes. 

No entanto, nessa fase os bebês ainda não aprendem a nadar de fato. “Só por volta dos 3 anos é que ele terá maturidade suficiente para repetir os movimentos ensinados e prender o ar para mergulhar. É quando as academias deixam de exigir a presença dos pais nas aulas”, explica a pediatra Daniela Piotto, do Fleury Medicina e Saúde (SP). “Alguns lugares oferecem uma aula especial em que as crianças nadam com roupa para que saibam se virar em caso de acidentes, o que é fundamental”, destaca a especialista.

“As famílias podem conversar com o pediatra pra saber se a criança está preparada para as aulas de natação e depois procurar um programa com instrutores experientes e bem treinados. Idealmente, os programas também devem ensinar ‘competência em água’ – a capacidade de sair da água se o seu filho acabar nela de forma inesperada”, explica Linda Quan. Além disso, segundo ela, a atividade pode ser uma ótima atividade em família. “A água está em toda parte e precisamos de múltiplas ações para proteger as crianças dos riscos mortais que ela representa”, finaliza a pediatra.

Fonte: Revista Crescer 

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